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All reviews - Movies (7) - Books (4)

Filosofia Para Corajosos: Pense Com A Propria Cabe (Em Portugues do Brasil) review

Posted : 6 years, 2 months ago on 4 February 2018 09:33 (A review of Filosofia Para Corajosos: Pense Com A Propria Cabe (Em Portugues do Brasil))

Eu gosto do Pondé, gosto mesmo, mas ele é como aquele amigo inteligente que em toda reunião repete os mesmos assuntos. Todos já sabemos, já entendemos, mas ele acha necessário voltar nas mesmas polêmicas independente da conversa que esteja acontecendo na mesa. Ele dá um jeito de enfia-las ali e chamar atenção.
O autor parece sentir medo de que o confundam com um socialista, e por isso discorda deles e os cita como exemplo negativo a todo momento, mesmo quando fala sobre Nietzsche, por exemplo.
Em todos os seus livros ele reclama dos "chatos", mas esquece que existem chatos de vários tipos, inclusive chatos como ele.

Eu concordo com o Pondé em várias dessas afirmações recorrentes, mas começo a sentir raiva por encontra-las em todos os seus livros: desde o Guia Politicamente Incorreto do Sexo, até aqui, em um livro que deveria ser totalmente voltado à filosofia.

Acho um desrespeito que tópicos medíocres como "Mulher gosta de homem fraco e pobre?" e "Dinheiro compra amor verdadeiro?" estejam dentro do mesmo capítulo que os tópicos "Se Deus não existir tudo é permitido?" e "O que estamos fazendo aqui no mundo?", esse últimos sim são questões cruciais para quem está tendo os primeiros contatos com a Filosofia.

"Filosofia Para Corajosos" teria sido uma experiência melhor para mim se seu autor não estivesse obcecado e tivesse abandonado definitivamente as polêmicas a que se agarrou, que plantadas no livro, acabam desviando a atenção do objetivo de seu objetivo inicial, que era de ajudar o leitor "comum" a pensar com a sua própria cabeça a partir da história da filosofia.

Um livro recomendado para quem nunca leu um livro do Pondé e ainda tem paciência para questionamentos ordinários como "o que é melhor: ter um filho ou um cachorro?". Alguns assuntos funcionam melhor em um vídeo de 4 minutos no Youtube.


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Carrie review

Posted : 9 years, 8 months ago on 18 August 2014 11:29 (A review of Carrie)

Carrie não faz cara de deslumbrada, não faz cara de assutada. Chloe Moretz não sabe fazer a inibida, não tem ingenuidade suficiente. Em nada se compara à força de Sissy Spacek. Triste.


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Regarding the Pain of Others review

Posted : 12 years, 4 months ago on 5 December 2011 01:17 (A review of Regarding the Pain of Others)

Diante da Dor dos Outros
- a força e o sentido das imagens do sofrimento.

Em Diante da Dor dos Outros, Susan Sontag reflete sobre a variedade de interpretações e de reações perante a fotografia jornalística, mais especificamente sobre a fotografia de guerra. Analisa a utilização da fotografia pelo jornalismo como uma maneira de chocar, de chamar a atenção das pessoas.
Sontag cita várias situações de guerras ao longo dos anos em que a fotografia foi a forma principal de registro. Revela como tais fotografias foram utilizadas e em entendidas e quais conseqüências se tomaram a partir de sua divulgação.
No texto carregado de emoção (devido à sua natureza), mas de forma alguma desprovido de racionalidade, ela não nos faz questionar que lado estaria correto, mas nos afirma em que ambos os lados de todas as batalhas, existem aqueles que sofrem.
O livro explora e questiona também a motivação dos conflitos e a ausência de ética nos cenários dessas fotografias, explorando conceitos como compaixão, moral e realidade. A autora se preocupa em discutir a idéia de quê as imagens podem tanto servir como motivação para mudanças em benefício da paz como para aumentar a violência ou apatia.
O questionamento principal que Susan Sontag nos propõe é: Como reagimos diante da dor dos outros? Se as imagens do sofrimento de um desconhecido distante ainda nos chocam ou tornaram-se tão habituais que a tratamos como forma de entretenimento.
Por instinto o ser humano sente-se atraído de forma curiosa aos desastres, mortes e acidentes, e a mídia, em especial à televisão, especializou-se em passar divulgar massivamente notícias desse tipo. Durante todo o dia somos bombardeados com notícias e imagens que fariam qualquer um ficar horrorizado, mas como estamos acostumados a vê-las, elas acabam se tornando rotina.
No geral o livro apresenta mais perguntas que respostas, e é esse seu objetivo, nos fazer refletir, botar à prova a nossa consciência. É essencialmente sobre guerras de que não participamos, mas tomamos conhecimento graças à divulgação de suas imagens pelos meios de comunicação.



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Onde sua mente pode te levar?

Posted : 12 years, 5 months ago on 17 November 2011 01:49 (A review of Noite)

A escrita de Érico Verrissimo me laçou desde a leitura de seu primeiro livro, Olhai os Lírios do Campo. É uma escrita sútil, sem pretensão que envolve e cativa. Tornei-me um admiradora.
Então tornei e lê-lo. Li, 1, 2, 3, 4 livros e não pretendo parar. Posso afirmar sem hesitar que Érico Verissimo está entre os meus três escritores brasileiros prediletos.
Decidi Ler Noite após saber que na época em que foi lançado, os críticos e setores públicos os consideraram uma ofensa a moral.
O livro começa ao final da tarde e termina no começo da Manhã... Noite.
O Desconhecido ou o 'homem de gris' vaga pela cidade. Não reconhece o lugar, não lembra do nome, de onde veio, o que fez. Carrega no pulso um relógio e no bolso um lenço com perfume feminino e uma carteira recheada de dinheiro. Sente culpa e medo. Culpa por acreditar ter furtado os objetos, ter cometido algum crime e medo que o reconhecessem, que o castigassem... Medo de que alguém o questionasse.
Caminha desnorteado pela cidade até encontrar figuras populares da noite. Duas aves noturnas: Um anão corcunda caricaturista e encrenqueiro e seu protetor, o 'homem do cravo', um sujeito charmoso com aparência distinta que ganha a vida se aproveitando de sua facilidade em conquistar a confiança das pessoas. Ao perceberem que o homem de gris possui muito dinheiro, o convidam para conhecer a noite, sem esperar, é claro, que ele aceite. O carregam e então acontecem as mais curiosas situações. Situações essas comuns para as pessoas acotumadas à vida noturna. Érico revela sem pudor o mundo além do conhecido do seu público comum. O mundo dos artistas, poetas, bêbados, figurões e prostítutas. A noite é um universo paralelo, em que tudo pode acontecer.
Ao mesmo tempo em que passa a perna em alguém, o homem do cravo nos aconselha sobre a vida, sobre as pessoas.
Os personagens de Verissimo em Noite não são de forma alguma bons ou ruins. São humanos. Para o Desconhecido, o anão é um monstro, o homem do cravo, um crápula. Ele mesmo sente-se culpado por um crime.
Veríssimo descreve detalhadamente como a noite e a agonia perseguem o homem de gris. Posso assim definir o livro como romance ou thriller psicologico em que a leitura é quase impossivel de ser interrompida. Há ímpeto para saber como se dá o desfecho daquela intrigante noite.
Aconselho à leitura aos que estão acostumados aos personagens altruístas de Clarissa ou Olhai os Lírios do Campo. Aos admiradores da vida.
Todos se surpreenderão com o enredo e o desfecho de Noite, o livro "maldito" de Érico Veríssimo.


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Love and Death review

Posted : 15 years, 4 months ago on 8 December 2008 12:59 (A review of Love and Death)

Um filme bem longe de Manhattan e com um humor mais simples e imediato do que outros filmes de Woody Allen, mas já com a ironia e os maduros e brilhantes monólogos/diálogos sobre o sentido da vida, Deus, a natureza, o sexo...
Gostei muito!


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The Tracey Fragments review

Posted : 15 years, 6 months ago on 7 October 2008 03:23 (A review of The Tracey Fragments)

Não me passou a emoção que eu pensei que sentiria.
O modo 'fragmentado' como o filme foi feito pode ser inovador, mas não foi algo que me despertou atenção.
Nem lembro o enredo. Não faz diferença.
Começa a ficar chato ver a Ellen Page sempre no mesmo papel :\


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Sabor de Loucura review

Posted : 15 years, 7 months ago on 17 September 2008 05:15 (A review of Sabor de Loucura )

Vale do lirismo , dso lúdico, da ironia, da paixão, das fábulas e narrativas.
Seus versos em labirinto são caminhos do inesperado, da extravagância. Há uma insistencia no lirismo não angelical, mas aceso pela impaciência do desejo.

É um livro apaixonante e inigmático, um livro inquietante que nos sossega e nos espanta.

"O amor e a alegria brotam no inesperado como flores de outro mundo."


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Secretary review

Posted : 15 years, 7 months ago on 29 August 2008 07:00 (A review of Secretary)

'Secretária' é diferente, porém, encantandor.
É uum filme adulto, inteligente, provocador e original, e para mim, fascinante.
É preciso ter a mente aberta para emocionar-se com a grandiosidade desse filme.

Eu o adoro.


Uma jovem que passou um tempo no sanatório por mutilar-se volta para casa dos pais. Cansada e sentindo-se um peso morto, ela vai trabalhar de secretária para um advogado, que parece ser seu parceiro ideal, já que é um sádico em gestação.



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Atonement review

Posted : 15 years, 8 months ago on 25 August 2008 08:53 (A review of Atonement)

Atonement é um filme que nos fala da importância da redenção, do fazer o que é certo e justo na hora certa, ou do arrependimento que pode durar uma vida decorrente do não cumprimento das ações corretas.
É um filme completíssimo, riquíssimo em ações, imagens, palavras e com um enquadramento histórico muito bem conseguido e enriquecedor.



Esta história começa no decorrer da década de 30 e é brilhantemente levado à atualidade na última cena do filme, dando uma noção de continuidade, de evolução na história.

As memórias nunca se apagam...


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merda pobre!

Posted : 15 years, 8 months ago on 11 August 2008 04:48 (A review of Right On)

Bom é se surpreender durante um filme do qual não esperavamos nada.
Podecrer! é uma delícia, divertido sem forçar a barra.
Me identifiquei muito!

No Rio de Janeiro, no ano de 1981, acompanhamos a história de uma turma que está no último ano de colégio, em vésperas de vestibular e, conseqüentemente, vivendo todos os dramas, conflitos e diversões que essa época da vida traz pra cada um.

"Quando tu bobeia na praça, a Babilônia te abraça, bicho."



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